Equipes retomam buscas aos desaparecidos no lago Paranoá, no DF
O Corpo de Bombeiros retomou por volta das 7h desta segunda-feira as buscas aos desaparecidos após o naufrágio de uma embarcação no lago Paranoá, em Brasília, na noite de domingo (22). O trabalho de busca havia sido suspenso às 3h. Um bebê de seis meses morreu no acidente.
Segundo o Corpo de Bombeiros, 92 pessoas foram resgatadas e ao menos sete estão desaparecidas, entre elas a mãe do bebê morto.
Cerca de 70 homens participaram nesta madrugada dos trabalhos de busca e salvamento, entre eles 25 mergulhadores.
Inicialmente, o Corpo de Bombeiros havia informado que 104 pessoas estavam a bordo da embarcação --92 passageiros e 12 tripulantes. No início da madrugada, no entanto, a corporação voltou atrás e disse que ainda não se sabe a quantidade exata de pessoas.
O barco, de dois andares, havia saído do Cota Mil Iate Club e passou em outros clubes recolhendo passageiros para uma festa que era realizada na própria embarcação.
Ela enfrentou problemas quando passava próximo da ponte Juscelino Kubitschek. O pedido de ajuda chegou ao Corpo de Bombeiros por volta das 20h50 de domingo (22).
A embarcação submergiu em menos de cinco minutos, disse o estudante Bruno Santana, 20. Ele afirma ter visto uma lancha dando voltas em torno do barco, 'fazendo gracinha'. Ninguém usava coletes salva-vidas, segundo relatos de passageiros.
Diversas ambulâncias foram deslocadas para socorrer os passageiros, e parte deles foi atendida no clube da Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados, às margens do lago.
A Marinha irá abrir um inquérito administrativo para investigar os motivos do acidente.
Exatamente um ano atrás, o naufrágio de uma lancha com 11 pessoas no lago Paranoá resultou na morte de duas irmãs de 18 e 21 anos.
A embarcação estava superlotada e tinha capacidade para apenas seis passageiros. Após a tragédia, a Marinha informou que iria intensificar a fiscalização no lago, inclusive no período noturno.
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